• Sobre
    • QUEM SOMOS
    • EMPRESAS PARCEIRAS
    • CERTIFICAÇÕES E TRANSPARÊNCIA
    • RELATÓRIO ANUAL
    • DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
    • CHANCELAS E RECONHECIMENTOS
    • Prêmio Parceiros Voluntários
    • CONTATOS
    • IMPRENSA
    • BIBLIOTECA
  • VOLUNTÁRIO
  • ONG
  • ESCOLA
  • EMPRESA
  • REDE
  • INTEGRI
  • PROJETOS
  • NOTÍCIAS

A reputação faz parte do ativo empresarial

4 de dezembro de 2015 por Parceiros Voluntários em Referenciais

Os novos tempos colocaram a imagem pública das corporações no centro das atenções do consumidor.

“A reputação de uma empresa não depende da força de sua marca.” A afirmação é da diretora geral do Reputation Institute Brasil, Ana Luíza Almeida, feita no Fórum Reputação e Sustentabilidade, que aconteceu em 6 de agosto, durante o congresso internacional Sustentável 2009, em São Paulo. Para ela, “uma sociedade cada vez mais consciente do papel das companhias e da influência que elas exercem sobre a vida das pessoas tem feito com que a reputação de uma empresa passe a fazer parte de seu ativo, como um bem”. A consequência disso, em sua opinião, é que, “se a reputação da empresa for boa, sua lucratividade tende a aumentar; sem não for, o prejuízo é certo”.

Ela observa que já é possível perceber de forma clara o quanto a compra de um produto, hoje, depende da reputação de seu fabricante. “Basta ver alguns exemplos, como o da Nike, que, apesar de ser uma marca fortíssima, teve queda vertiginosa em suas vendas após ser acusada de explorar trabalho infantil”, lembrou.

Outro fator importante na questão da reputação é a sua relação com a sustentabilidade. De acordo com Ana Luíza, uma pesquisa realizada pelo Reputation Institute mostrou que a questão da sustentabilidade é primordial para a reputação da empresa. “Mais de 40% dos entrevistados disseram que confiam mais em companhias que têm projetos nas áreas sociais e ambientais. E isso está presente na preocupação dos executivos, os quais procuram minimizar atitudes que ponham em risco esse conceito.”

Para Ana Luíza, a mídia tem papel fundamental nesse processo, pois é por meio dela que as informações sobre as empresas chegam à sociedade, tanto as boas como as ruins. “A cobertura da mídia sobre ações sociais e ambientais cresceu mais de 100% nos últimos anos. Então, não adianta apenas divulgar os produtos, embora isso seja importante. E não adianta só a área de marketing se preocupar com o prestígio da empresa. É preciso que todos que fazem parte da cadeia produtiva participem desse esforço”, alertou.

Ainda de acordo com ela, a falta de conexão entre o discurso e a prática das ações de sustentabilidade é percebida cada vez mais pelos consumidores. “Não adianta mais ficar só falando que faz ou tem a intenção de fazer, porque a sociedade e a mídia estão de olho, e a cobrança vem de maneira coercitiva”, avisou.

Eliane Brito, professora da Fundação Getulio Vargas de São Paulo e palestrante do fórum, disse que a sustentabilidade é vista de forma diferenciada pelos setores da economia, citando dados de uma pesquisa realizada pela instituição: “Enquanto os setores de energia e mineração têm como ponto-chave para a construção de reputação as ações sustentáveis, o setor de serviço não vê tanta importância nisso”.

Para ela, esse setor vem aos poucos mudando seu ponto de vista, pois o varejo principalmente está sendo pressionado pela população a adotar medidas que protejam o meio ambiente e sejam socialmente corretas. “Daqui a pouco, o desempenho financeiro da empresa será determinado por sua reputação no mercado”, analisou.

O professor da PUC-SP Rogério Costa, também palestrante do fórum, ressaltou esse ponto de vista analisando a reputação de forma acadêmica: “Antes, a responsabilidade social era vista como filantropia. As empresas investiam algum dinheiro em fundações e diziam que estavam fazendo sua parte. Mas isso mudou. A sociedade passou a exigir que os empresários se façam presentes em todos os setores da localidade de que fazem parte”.

Esse reconhecimento pela comunidade em que a empresa atua é a grande ferramenta para que haja confiança entre as partes. “As pessoas querem perceber que há comprometimento da empresa com seus anseios. Então, o desafio da reputação é construir essa relação estreita. Hoje o mundo vive de relações humanas. O sucesso é fruto do nível de comprometimento da companhia com os interesses da população. Não é a empresa que sabe o que é melhor para aquela comunidade, e isso deve ser discutido”, finalizou Costa.

Fonte: Fabrício Ângelo (Envolverde) / Edição de Benjamin S. Gonçalves (Instituto Ethos)

Referenciais VPJ

Escrito por: Parceiros Voluntários

Tweet
Compartilhar
AnteriorEmpresas sustentáveis têm funcionários motivados PróximoRSE e Carta da Terra: dois movimentos para a transformação
Você também pode gostar de:

The sidebar you added has no widgets. Please add some from theWidgets Page

SOBRE NÓS

  • QUEM SOMOS
  • EMPRESAS PARCEIRAS
  • CERTIFICAÇÕES E TRANSPARÊNCIA
  • RELATÓRIO ANUAL
  • DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
  • CHANCELAS E RECONHECIMENTOS
  • LIVROS EDITADOS
  • CONTATO

MENU

  • VOLUNTÁRIO
  • ONG
  • ESCOLA
  • EMPRESA
  • REDE
  • PROJETOS
  • NOTÍCIAS

ACESSO RÁPIDO

  • CIDADÃO LEGAL
  • PERGUNTAS FREQUENTES
  • ONDE ESTAMOS
  • LIVROS EDITADOS
  • LEI DO VOLUNTARIADO
  • LINKS DO TERCEIROS SETOR
  • RELATÓRIO ANUAL
  • TERMO DE ADESÃO VOLUNTARIADO

LINKS

  • TRIBOS
  • PRÊMIO PARCEIROS VOLUNTÁRIOS
  • GESTÃO DA TEIA SOCIAL

CONTATO


Largo Visconde do Cairu, 17 - Sala Guaíba
Centro - Porto Alegre - RS - Brasil | 90030-110
+55 (51) 2101.9750

ACOMPANHE A GENTE

ASSINE NOSSA NEWSLETTER

Você receberá um e-mail de confirmação. Acesse e confirme sua inscrição.
O e-mail digitado não é válido.
Você já está cadastrado.
Carregando...
-->