• Sobre
    • QUEM SOMOS
    • REDE
    • EMPRESAS PARCEIRAS
    • CERTIFICAÇÕES E TRANSPARÊNCIA
    • RELATÓRIO ANUAL
    • DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
    • CHANCELAS E RECONHECIMENTOS
    • Prêmio Parceiros Voluntários
    • Pare Pense
    • CONTATOS
    • IMPRENSA
    • NOTÍCIAS
    • BIBLIOTECA
  • DESAFIO
  • EMPRESA
  • ESCOLA
  • GOVERNO
  • ONG
  • VOLUNTÁRIO

“A responsabilidade social empresarial tem futuro?”, por Paulo Itacarambi*

4 de dezembro de 2015 por Parceiros Voluntários em Referenciais

A pergunta do título é pertinente. Aumenta o debate sobre as políticas de sustentabilidade nas empresas e no mercado. Em tese, elas deveriam contribuir para resolver as crises financeira e climática. Mas não é o que se vê. Muitas empresas que hoje trabalham a sustentabilidade apresentam sua gestão numa “escadinha evolutiva”: primeiro foi a fase do investimento social privado em ações e projetos comunitários, culturais etc.; depois veio a fase da gestão responsável e, agora, a da sustentabilidade. Isso significa que a responsabilidade social empresarial ficou para trás, que é coisa do passado?

Avaliemos. Ganhou terreno nos anos 1990 a idéia de que faz parte do papel das empresas tratar dos problemas sociais. Esse conceito foi aceito e assimilado, fazendo com que as empresas saíssem de uma postura defensiva e assumissem a iniciativa nos temas sociais. Elas iniciaram um processo de diálogo com as partes interessadas no negócio que permitiu minimizar os impactos negativos de suas atividades e potencializar os ganhos para vários setores da sociedade.

No entanto, houve dificuldade em incorporara esse diálogo no coração do negócio e na sociedade. Isso só veio a acontecer com a emergência das questões relativas ao aquecimento global. Mas as mudanças de processos em andamento abarcam apenas os problemas ambientais, deixando de lado a distribuição de riquezas. As empresas não conseguem avançar no modelo de gestão, no planejamento e na adoção de práticas transformadoras do mercado e da sociedade.

É preciso ressaltar os progressos havidos em relação a alguns temas, como o combate ao trabalho escravo, ao trabalho infantil e à corrupção. No entanto, o cerne da responsabilidade social empresarial, que é o forte viés de “produzir resultados para todos”, ainda não está nem perto de acontecer. Por meio de uma gestão baseada no diálogo com as partes interessadas, a empresa socialmente responsável consegue promover um processo que distribua as riquezas produzidas para toda a sociedade.
A consciência das mudanças climáticas trouxe avanços para o movimento. Um deles é o fato de o aquecimento global ser entendido como uma oportunidade de negócio única.

Haverá a necessidade de se repor tudo o que existe – produtos, serviços, processos – para fazer emergir uma economia de baixo carbono. O perigo do retrocesso reside, justamente, nessa oportunidade. Uma vez que a mudança pode ser feita com os mesmos princípios e valores da “economia velha”, que precisa ser substituída, a distribuição das riquezas pode não ocorrer. As empresas ganham a “boa vontade” dos consumidores e da sociedade, mas nada muda na prática. Estaremos, assim, “fazendo mais do mesmo”.

O desafio é superar esse impasse, associando a responsabilidade social ao protagonismo das empresas na transformação que está vindo. Mas qual protagonismo? Na verdade, podemos dizer que são “protagonismos”, como o de criar e praticar novos padrões de produção e de relacionamento com o mercado, o de desenvolver a cadeia de valor, o de influenciar políticas públicas e o de provocar o Estado a também mudar suas práticas, estabelecendo incentivos e critérios de compras que privilegiem a economia verde.
O mundo futuro está sendo desenhado a partir das crises atuais e seus padrões ainda estão sendo definidos. Vai defini-los quem tiver protagonismo e liderança.

* Paulo Itacarambi é vice-presidente executivo do Instituto Ethos.

Referenciais VPJ

Escrito por: Parceiros Voluntários

Tweet
Compartilhar
AnteriorResponsabilidade Social Empresarial e sustentabilidade: como iniciar? PróximoA sustentabilidade e os executivos ao redor do mundo
Você também pode gostar de:

SOBRE NÓS

  • QUEM SOMOS
  • MAPA DA REDE
  • EMPRESAS PARCEIRAS
  • CERTIFICAÇÕES E TRANSPARÊNCIA
  • RELATÓRIO ANUAL
  • DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
  • CHANCELAS E RECONHECIMENTOS
  • LIVROS EDITADOS
  • IMPRENSA

MENU

  • EMPRESA
  • ESCOLA
  • GOVERNO
  • ONG
  • VOLUNTÁRIO

ACESSO RÁPIDO

  • CIDADÃO LEGAL
  • PERGUNTAS FREQUENTES
  • ONDE ESTAMOS
  • LIVROS EDITADOS
  • LEI DO VOLUNTARIADO
  • LINKS DO TERCEIROS SETOR
  • RELATÓRIO ANUAL
  • TERMO DE ADESÃO VOLUNTARIADO
  • CÓDIGO DE ÉTICA

LINKS

  • TRIBOS
  • PRÊMIO PARCEIROS VOLUNTÁRIOS
  • PARE PENSE
  • GESTÃO DA TEIA SOCIAL
  • PROGRAMA NACIONAL DE INCENTIVO AO VOLUNTARIADO
  • BIBLIOTECA

CONTATO


PORTO ALEGRE
Largo Visconde do Cairu, 17 - Sala Guaíba
Centro - Porto Alegre - RS - Brasil | 90030-110
falapv@parceirosvoluntarios.org.br
+55 (51) 2101.9750

SÃO PAULO
Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 445
Pinheiros – São Paulo – SP – Brasil – 05415-030
falapvsp@parceirosvoluntarios.org.br
+55 (11) 99238.6568

ACOMPANHE A GENTE


OUVIDORIA

  • FALE COM A OUVIDORIA

ASSINE NOSSA NEWSLETTER

Você receberá um e-mail de confirmação. Acesse e confirme sua inscrição.
O e-mail digitado não é válido.
Você já está cadastrado.
Carregando...
-->